12 agosto 2013

Mantém-se a tendência de elevação do nível dos oceanos


2012 State of the Climate: Global Sea Level
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Why it’s important

In the United States alone, just under 40 percent of the population lives in coastal areas, where sea level plays a role in flooding and storm hazards, shoreline erosion, and even city water supplies (where seawater seeps into aquifers). Globally, 44 percent of the people on Earth live within 150 kilometers of the shore, and 8 of the 10 largest cities in the world are near the coast, according to the U.N. Atlas of the Oceans. On shorter timescales—seasons to decades—the rise and fall in global sea level reveal the coming and going of natural climate cycles. Over the span of a century or more, changes in sea level are a sign of a warming or cooling climate.

Conditions in 2012

Global average sea level in 2012 was 1.4 inches above the 1993-2010 average, which was the highest yearly average in the satellite record (1993-present). On a yearly basis, differences in sea level from place to place are largely due to shifts in the position or strength of major currents or else due to natural climate patterns that cause regional cooling or warming. (In general, warm waters have a greater volume, and thus higher sea level, than cool waters.)
Sea level in 2012 compared to the 1993-2012 average based on AVISO satellite data. Map adapted from Figure 3.27a in the 2012 BAMS State of the Climate Report.
In 2012, lower-than average sea levels around the around the west coast of North America were linked to the cool temperatures associated with the negative phase of the Pacific Decadal Oscillation. The sharp divide in the North Atlantic between areas of above-average and below-average sea level are evidence that the warm waters of the Gulf Stream Current reached farther north than usual.
The higher-than-normal sea levels in the western tropical Pacific and Indian Oceans are an imprint left by the La Nina event that continued from 2011 into the first part of 2012. During La Nina, the trade winds along the equator blow more strongly than normal, pushing warm tropical waters westward across the Pacific. The warm waters “pile up” in the western part of the tropical Pacific, spilling over into the Indian Ocean, making sea levels there higher than average.

Change over time

Sea level has been rising over the past century, and the pace has increased in recent decades. Part of the increase is due to more water being added--meltwater from glaciers and ice sheets--and part of the increase is due to rising water temperatures: water expands in volume when it gets warmer.
Graph of monthly global sea level from 1993 through early 2013
Monthly global sea level from 1993 through early 2013 compared to 1993-2012 average, based on AVISO data. Graph adapted from Figure 2.1(x) in BAMS State of the Climate in 2012. 
Since satellite-based global measurements began in 1993, global mean sea level has risen between 2.8 and 3.6 millimeters per year (0.11-0.14 inches/year). In the most recent period (2005–12), meltwater entering the ocean has dominated sea level rise, accounting for more than twice the contribution from warming-caused expansion.
References:
M. A. Merrifield, P. Thompson, R. S. Nerem, D. P. Chambers, G. T. Mitchum, M. Menéndez, E.Leuliette, J. J. Marra, W. Sweet, and S. Holgate. [Global Oceans] Sea level variability and change [in “State of the Climate in 2012”]. Bull. Amer. Meteor. Soc., 94 (8),S68-S72.

03 agosto 2013

Como funciona a maior rede de estações meteorológicas particulares do mundo

Um breve vídeo (1:30 min) sobre como funciona a maior rede de estações meteorológicas particulares do mundo, a Weather Underground. Uma das cerca de 25.000 estações conectadas fica no pátio de minha casa, no bairro Cristo Rei, em São Leopoldo.




11 outubro 2012

Teutônia recebe a mais nova estação automática do Inmet no RS



Exatamente 14 anos depois de instalar a primeira estação meteorológica convencional, responsável por fornecer uma série de informações ao 8º Distrito Meteorológico, sediado em Porto Alegre, na última quinta-feira, dia 04 de outubro, o Colégio Teutônia recebeu os novos equipamentos da Estação Meteorológica de Observação de Superfície Automática. Estrutura especial foi instalada junto à granja do educandário, no Bairro Teutônia, cujos dados podem ser conferidos gratuitamente no site do Instituto Nacional de Meteorologia - INMET (www.inmet.gov.br), no link “Estações e Dados/Estações Automáticas”.
A nova estação mede sete variáveis: direção do vento e velocidade do vento, com o aparelho denominado sônico; precipitação, medida pelo pluviômetro; radiação solar, medida pelo piranômetro; temperatura, com amostragem do termômetro; umidade relativa do ar, dados fornecidos pelo higrômetro; e pressão atmosférica, medida pelo barômetro.
Estiveram em Teutônia efetuando a instalação e a aferição dos equipamentos o meteorologista do 8º Distrito, Custódio Simonetti, e o responsável pela manutenção do INMET na região, José Valdir de Rosso, recebidos pelo administrador da granja do Colégio Teutônia, Rudimar Cerutti.
Entre os diferenciais da estação automática está a sua autonomia energética, que é produzida graças a placas fotovoltaicas com armazenamento em baterias. Entre suas principais vantagens está o fato de que a nova estação é totalmente eletrônica e automática. Uma unidade de memória central, chamada de data logger, concentra todas as informações coletadas pelos diferentes sensores dos parâmetros meteorológicos, valores observados minuto a minuto e atualizados do site do INMET a cada hora. “A estação é autossuficiente em energia e não necessita de envolvimento de pessoas para discriminação dos dados coletados. A própria estrutura faz todo trabalho de leitura das informações e a cada hora elabora uma mensagem com dados de máxima e mínima daquele horário. Essa mensagem é transmitida via sistema de comunicação celular para o Instituto, em Brasília, que faz a publicação no site e permite que qualquer pessoa tenha acesso”, explica Simonetti.
A estrutura anterior, denominada como Estação Meteorológica de Observação de Superfície Convencional, foi instalada no Colégio Teutônia no dia 04 de outubro de 1998 e desativada a partir do momento em que os novos instrumentos entraram em operação. Para aquela, havia a necessidade de um observador a cada intervalo de tempo, que lia os diferentes parâmetros meteorológicos e os enviava a um centro coletor, seja via e-mail ou até telefone.
“A estrutura convencional, que ainda existe em algumas cidades, realiza três leituras diárias, sem informações de pressão e radiação, enquanto que a estação automática fornece dados de hora em hora”, exemplifica o meteorologista do 8º Distrito.
Os novos equipamentos, de fabricação finlandesa, além de beneficiarem Teutônia com as informações, são de fundamental importância para uma rede de estações meteorológicas no Estado, cujas mais próximas estão instaladas em Bento Gonçalves, Porto Alegre, Rio Pardo e Candelária.
“Todo sistema está on-line e sua primeira importância está baseada na previsão do tempo, com uma segunda preocupação de âmbito agrícola e ecológico, com dados utilizados por empresas de diferentes áreas e a sociedade interessada como um todo”, conclui Simonetti.
Para o administrador da granja do Colégio Teutônia, Rudimar Cerutti, a parceria entre a escola e o Instituto é muito importante e beneficia diferentes setores da economia. “A instalação dos novos equipamentos e substituição da estação convencional por uma automática é fruto do trabalho sério realizado pelo Colégio Teutônia ao longo dos seus 60 anos de história e, em especial, nos últimos 14 anos, quando passamos a fazer a coleta dessas informações meteorológicas, um trabalho científico de grande responsabilidade”, finaliza.
TEXTO – Leandro Augusto Hamester
Fonte: http://www.radiotirol.com.br/?op=lerNoticias&noticiaId=2351

11 dezembro 2011

Derretimento de glaciares dos Alpes é maior do que se previa


Et pendant ce temps, la fonte des glaciers s'accélère

LEMONDE | 10.12.11 | 14h17

SAN FRANCISCO ENVOYÉ SPÉCIAL - Tout autour du globe, sous toutes les latitudes, à toutes les altitudes, les glaciers reculent et disparaissent à marche forcée. A une vitesse qui, bien souvent, excède des prévisions encore jugées alarmistes voilà quelques années. Alors que les négociations engagées à Durban (Afrique du Sud) s'enlisaient, les scientifiques réunis au congrès d'automne de l'American Geophysical Union (AGU), qui s'est achevé vendredi 9 décembre à San Francisco (Etats-Unis), prédisent un avenir toujours plus sombre à la cryosphère - c'est-à-dire l'ensemble des glaces de la planète.

La remise à jour de l'inventaire des glaciers alpins français est l'un des derniers signes en date de ce pessimisme. Ces nouvelles observations, rendues publiques au cours du congrès, sont les manifestations les plus spectaculaires, sous nos latitudes, du réchauffement en cours. En moins de quarante ans, les glaces alpines ont perdu plus d'un quart de leur superficie. Celle-ci est passée de 374 km2 au début des années 1970 à moins de 275 km2 aujourd'hui. En cause : l'augmentation des températures estivales et la fonte associée. Toujours plus importante, celle-ci n'est plus compensée par la recharge de l'hiver.
Le constat le plus inquiétant est celui de l'accélération du phénomène. La perte de glace a ainsi été environ deux fois plus importante entre 1986 et 2003 qu'entre 1970 et 1986. "De manière générale, on note depuis le début des années 1990 une accélération du phénomène sans précédent depuis au moins un siècle et demi", précise le glaciologue Antoine Rabatel (Laboratoire de glaciologie et de géophysique de l'environnement), coauteur avec Marie Gardent (université de Savoie) de ce nouvel état des lieux.
Les disparités sont très marquées. Ainsi les glaciers du massif du Mont-Blanc n'ont perdu que 9,7 % de leur surface au cours les quarante dernières années quand ceux du massif d'Ubaye ont quasiment disparu. De même, à l'est de Grenoble, celui de Belledonne a vu la superficie de ses glaces perdre près de 70 %... Et encore, il ne s'agit là que d'une évaluation de la perte de surface. La perte de volume - pour l'heure impossible à évaluer pour l'ensemble des massifs - est vraisemblablement plus impressionnante encore.
Selon d'autres mesures, présentées par le glaciologue Etienne Berthier, chercheur au Laboratoire d'études en géophysique et océanographie spatiales (Legos) et rendues publiques au cours du congrès de l'AGU, la langue de la mer de Glace - l'un des plus importants glaciers alpins - a ainsi perdu en moyenne 4 m d'épaisseur par an entre 2000 et 2008. Elle n'en avait abandonné que 60 cm par an en moyenne entre 1979 et 1994...
Le cas des Alpes françaises n'est pas isolé. La tendance y est même moins marquée qu'ailleurs. "Globalement, on peut dire que le paysage est très homogène, explique Etienne Berthier. On perd de la glace partout et c'est un phénomène qui est en forte accélération." "Lorsqu'on regarde l'évolution des températures, on réussit toujours à trouver un intervalle de temps sur lequel on peut voir un bref refroidissement, ajoute le chercheur. Avec les glaciers, à l'exception de très rares zones d'anomalie, c'est impossible. Depuis dix à vingt ans, on perd toujours de la glace."
L'un des exemples les plus frappants est, pour le cas des glaciers d'altitude, celui des Andes tropicales. "Dans les quatre dernières décennies environ, ces glaciers ont globalement perdu de 30 % à 40 % de leur surface", dit M. Rabatel. Dans cette région, les répercussions socio-économiques de ce phénomène sont déjà sensibles : les débits des cours d'eau, pendant la saison sèche, commencent àfléchir"Lorsque les glaciers diminuent, les débits commencent d'abord paraugmenter, explique Michel Baraer (université McGill, Canada). Puis, lorsque leur taille atteint une valeur-seuil, les débits qu'ils alimentent en aval se mettent àdiminuer et sont alors voués à se réduire, année après année."
Ce seuil, baptisé "peak water", marque le début d'un inexorable déclin des fleuves en aval. "Les glaciers de la cordillère Blanche (au Pérou) alimentent neuf bassins, précise M. Baraer. Sur ces neuf bassins, sept ont déjà franchi leur peak water."Les chercheurs estiment que, pendant la saison sèche, les glaciers contribuent aux fleuves pour environ un tiers de leur débit.
Les travaux menés par Michel Baraer et Jeffrey McKenzie dans la zone montrent que les impacts, déjà sensibles, ont toutes les chances de devenir explosifs dans la décennie à venir. Dans cette région du Pérou, les cours d'eau alimentés par les glaciers de la cordillère Blanche sont détournés pour alimenter un vaste complexe d'agriculture irriguée - le projet Chavimochic - installé dans une région gagnée sur le désert. "Des sommes très importantes ont été investies et sont toujours investies dans ce projet qui arrive pourtant à sa limite, dit M. Baraer. D'autant que des villes à la démographie galopante sont installées là, et leur approvisionnement en eau dépend aussi partiellement des glaciers."
La tendance est mondiale : ce qui est vrai sous les tropiques l'est aussi dans les zones polaires. "L'Arctique canadien semblait jusqu'à un passé récent relativement épargné par cette accélération constatée à l'échelle globale, dit M. Berthier. Mais sa perte de masse a désormais aussi tendance à accélérer." De fait, les dernières mesures, menées par l'équipe d'Alex Gardner (université de l'Alberta, Canada), indiquent que les glaciers de cette région ont perdu en moyenne 31 milliards de tonnes (Gt) de glace par an entre 2004 et 2006. Entre 2007 et 2009, ils en ont perdu 92 Gt par an en moyenne. Soit pas loin du triple de la période précédente...
Astronomiques pour le béotien, ces chiffres ne sont pourtant pas grand-chose au regard de la situation des grandes calottes glaciaires du Groenland et de l'Antarctique. Les satellites jumeaux Grace, qui mesurent les variations du champ de gravitation, permettent de s'en faire une idée. "Les dernières estimations portent la perte de masse des glaciers du Groenland à environ 300 Gt par an, et à 200 Gt par an pour l'Antarctique, explique ainsi Eric Rignot (université de Californie à Irvine/Jet Propulsion Laboratory). Initialement, l'énormité de ces chiffres a provoqué un choc, mais ils sont désormais de plus en plus acceptés par la communauté scientifique : nous avons désormais neuf ans d'observations avec Grace et on ne peut plus ne pas voir le signal." Sur le Groenland, à peu près aucun doute ne subsiste sur l'accélération de sa perte de masse. Pour l'Antarctique, des observations moins alarmantes ont été présentées à San Francisco, et alimentent encore le débat scientifique.
Reste que, selon M. Rignot, "les observations dépassent ce que les modèles prévoient." "Si l'accélération actuelle continue, la seule perte de masse de l'ensemble des glaciers mondiaux fera monter le niveau de la mer de 80 cm d'ici à la fin du siècle, ajoute le chercheur. Ce qui, en comptant la dilatation thermique des océans, porterait cette élévation à plus d'un mètre."
Stéphane Foucart
Article paru dans l'édition du 11.12.11

25 setembro 2011

Estação meteorológica automática completa um ano de funcionamento

Amigos, nos últimos dois meses, estamos mantendo atualizações apenas pelo Twitter, mas em breve voltaremos à regularidade habitual de postagens deste blog. Abro uma exceção hoje para destacar o 1° aniversário da estação meteorológica automática do bairro Cristo Rei, em São Leopoldo, completado neste domingo, 25 de setembro.
Ao longo deste ano, a estação se manteve em funcionamento permanente, sem qualquer interrupção ou problema, registrando a evolução das condições meteorológicas na cidade de São Leopoldo: temperatura, umidade, pressão, velocidade e direção do vento, precipitação.
Durante esse período, os dados da estação foram disponibilizados para o público em geral atavés de páginas web do Weather Underground e, mais recente, do sistema Awekas. Em algumas ocasiões, de eventos mais críticos, como a enxurrada de 6 de fevereiro, os dados da estação ganharam inclusive espaço nas páginas de jornais.
Nossa ideia é continuar coletando, de forma ininterrupta, as informações meteorológicas de São Leopoldo, mantendo-as sempre disponíveis em tempo real para todos que se interessam pelo dinâmico movimento de nossa atmosfera.
Até a próxima!

26 janeiro 2010

Perito Moreno: a beleza de uma geleira com uma história milenar

Geleira Perito Moreno - manhã de segunda
Barco e pequenos icebergs no Lago Argentino
Gelo descendo os Andes em direção ao Lago Argentino
Esculturas de gelo feitas pela natureza
Vista do Lago Argentino
Formação rochosa perto de El Calafate
22h35min em El Calafate: ainda alguma claridade
Nesta segunda-feira, em El Calafate, na Patagônia argentina, o céu teve muitas nuvens, mas o sol esteve presente por algumas horas. Até chegou a chover brevemente, o que não é tão comum nesta época do ano. No aeroporto, foram 0,4 mm de precipitação, mas aos pés dos Andes choveu bem mais.
Saindo da cidade de El Calafate, cercada de cerros e de estepes típicas de regiões semidesérticas, fomos em direção ao Glacial Perito Moreno, uma das maiores geleiras do planeta. As imagens acima, colhidas neste 25 de janeiro, mostram um pouco dessas paisagens fantásticas.
Em El Calafate, a mínima de hoje foi de 10 graus e a máxima de 21 graus. O vento não soprou tão forte, ficando entre 20 e 30 km/h ao longo do dia. A terca-feira deve ter bom tempo, mínima de 7 e máxima de 20 graus, mas com vento moderado de oeste.
Sei que Porto Alegre teve uma segunda de céu parcialmente nublado a nublado, com mínima de 22 e máxima de 31 graus. Pelo modelo GFS, Porto Alegre deve ter uma terça com variação de sol e nuvens, com mínima de 22 e máxima de 29 graus. A madrugada de quarta deve ter temperatura mais amena, com mínima ao redor de 18 graus.

01 agosto 2009

Estação Comandante Ferraz em 1º de agosto (de 2005 a 2009)

1º de agosto de 2005
1º de agosto de 2006
1º de agosto de 2007
1º de agosto de 2008
1º de agosto de 2009
Não é só no Rio Grande do Sul que este inverno está mais frio do que a média. O mesmo está acontecendo na Estação Comandante Ferraz, no Polo Sul (latitude 62° sul). Junho, por exemplo, teve temperatura média de -7,3 °C, quando a média histórica é de -5,5ºC. Em 2008 e 2006, quando a baía em frente à estação brasileira não estava congelada no dia 1º de agosto, a temperatura do inverno ficou acima da média histórica. Se você desejar mais informações sobre o tempo na estação Comandante Ferraz neste momento ou nos últimos anos, acesse o site especial do Inpe dedicado ao Projeto de Meteorologia Antártica.
Neste sábado, 1º de agosto de 2009, na Estação Comandante Ferraz, a mínima foi de -6,3 e a máxima de 0,4. A temperatura mais baixa dos últimos dias foi de -18,4 ºC, registrada no dia 27 de julho.